DTBV aperfeiçoa técnica para manutenção de esgoto
Equipe de Corinto desenvolve nova técnica para manutenção na rede de esgotamento sanitário, melhora a qualidade dos serviços e reduz custos para a Companhia

Empregados do sistema de Corinto, no Distrito do Baixo Rio das Velhas (DTBV), criaram uma nova técnica para a manutenção na rede de esgotamento sanitário da Copasa. A inovação ocorreu no tipo de material utilizado para fazer ligações e/ou manutenções em redes de tubos cerâmicos ou PVC, com a criação de um novo selim com pedaços de tubos de PVC que antes eram descartados pela Companhia.
Segundo a equipe do DTBV, o selim cerâmico, utilizado anteriormente, gerava pontos de fragilidade, sobrepeso na rede e demandava manutenções constantes. Para aprimorar o trabalho, os empregados do sistema de Corinto fizeram uma adaptação baseada no selim original. Eles utilizaram pedaços de tubos de PVC, que têm mais flexibilidade e durabilidade que o selim original.
Para o gerente do DTBV, Eduardo Rigotto, a inovação gerou significativa redução de custos e trouxe melhorias para a qualidade dos serviços prestados pela Copasa. “Além disso, o novo selim aumentou o tempo de vida útil da conexão entre o ramal de esgoto e a rede coletora, contribuiu para a redução das manutenções na rede de esgoto, diminuiu o tempo de interrupção de vias para manutenções na rede, trouxe mais agilidade na execução da ligação de esgoto, eliminou pontos de fragilidade na conexão ramal-rede e aumentou a segurança quanto à oferta da peça, uma vez que não há dependência de tê-la no estoque do almoxarifado da Copasa para a execução dos serviços. O conceito de sustentabilidade também foi aplicado durante todo o processo, uma vez que estamos promovendo a reciclagem e o reaproveitamento de materiais”, explica.
As primeiras adaptações foram realizadas no sistema de Corinto, em novembro de 2013, e trouxe resultados positivos na qualidade dos serviços prestados pela Companhia na cidade. Segundo Denilson Ribeiro da Silva, encarregado do sistema de Corinto e um dos idealizadores da invenção, o uso do novo selim melhorou o desempenho do trabalho, uma vez que ele pode ser alterado conforme as condições encontradas em campo. “O reaproveitamento dos pedaços de tubo de PVC fez com que o selim confeccionado aderisse de forma mais adequada à rede, sendo possível, inclusive, alterar a inclinação e o tamanho da peça durante o trabalho. Além disso, reduziu os riscos de vazamentos, abatimentos de valas e retrabalho, mostrando-se mais eficiente que o modelo utilizado anteriormente”, afirma.
Atualmente, o selim adaptado para uso em tubos de cerâmica e PVC está completamente incorporado às práticas da Copasa no sistema de Corinto. Para o operador da Estação de Tratamento de Água (ETA), Vandro Gomes de Lima, que participou ativamente do processo de confecção do novo selim, as adaptações realizadas foram resultado de um processo contínuo de troca de experiências com a equipe. “Foi muito interessante para nós encontrar uma forma de aprimorar o trabalho desenvolvido pela Copasa na cidade. Melhor ainda é saber que este conhecimento poderá ser compartilhado com outros sistemas”, diz.
A ideia foi submetida ao programa de sugestões do Departamento Operacional Norte (DPNT) e aprovada para uso nos demais sistemas da região.