Trinta e quatro prefeitos das regiões do Médio e Baixo Jequitinhonha estiveram reunidos nesta sexta-feira, 13, na cidade de Pedra Azul, com a direção da Copasa, para apresentação da Copanor- “Copasa - Serviços de Saneamento Integrado do Norte e Nordeste de Minas Gerais S/A”.
Outros dois encontros com o mesmo objetivo também foram realizados em Teófilo Otoni e Itamarandiba e permitiram a prefeitos e lideranças locais conhecerem a estratégia de atuação da subsidiária.
Criada pelo Governo do Estado, a Copanor possibilitará a universalização dos serviços de água e esgoto em 613 localidades dos vales do Jequitinhonha, Mucuri, São Mateus, Itanhém, Buranhém e Jucuruçu, beneficiando cerca de 390 mil pessoas. Serão investidos R$ 545 milhões em localidades com população até 5.000 habitantes.
Durante os encontros, os presidentes da Copasa, Márcio Nunes e da Copanor, Márcio Kangussu, apresentaram detalhes da subsidiária às lideranças de 92 municípios dessas regiões. Sua principal vantagem é ter a capacidade de atender, com serviços de qualidade, áreas onde ainda não foi possível resolver as questões de saneamento.
A Copanor adotará um modelo inédito com um sistema de solidariedade: o Governo do Estado assume os investimentos e o cliente paga apenas pelo custo do serviço. Outra inovação será a utilização de um modelo tecnológico e organizacional que permitirá o aumento da eficiência e a redução de custos operacionais.
Segundo Márcio Nunes, esse é o desafio do Governador Aécio Neves para a Copanor: “dar condições adequadas de saúde para a população, ofertando água de qualidade e possibilitando a cidadania e dignidade com os serviços de saneamento.”
O presidente da Copanor, Márco Kangussu, também se mostra otimista com mais este projeto estruturador do Governo do Estado, principalmente em função da mobilização das lideranças. “O Governador Aécio Neves mais uma vez acertou ao propor essa alternativa transformadora da qualidade de vida para o norte e nordeste de Minas”, concluiu.
Com isso, Minas dá mais um exemplo ao Brasil de que é possível reduzir as desigualdades regionais e criar um modelo sustentável de atuação, visando garantir os serviços de saneamento para as comunidades com baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), confirmando que o Estado é hoje um modelo de eficiência no setor de saneamento