<>>Um personagem tornou Varginha conhecida, mundialmente, na década passada: o ET. Considerado por ufólogos como referência para os estudos na área, a “suposta” aparição da criatura há nove anos é motivo de constante debate entre os moradores. O ET já faz parte da cultura local e está presente no dia-a-dia da população, seja nas fantasias de Carnaval, na decoração dos postes, nos pontos de ônibus e até no reservatório construído pela Copasa, em forma de nave espacial. >
O reservatório elevado, por sinal, foi uma parceria entre a Prefeitura Municipal e a companhia, em 2001. A idéia era integrar a empresa ainda mais ao cenário e criar um atrativo para a cidade do sul de Minas. Projetado pelo arquiteto Paulo Eduardo Antunes Corrêia, o reservatório foi erguido em aço, tem 20 m de altura e capacidade para armazenar 100 mil litros de água. Uma indústria instalada no município forneceu a iluminação do reservatório. “Com isso, à noite, tem-se a impressão de que a 'nave' flutua”, diz Paulo Fernando Lopes, superintendente operacional Sul da companhia.
O local escolhido para a instalação do reservatório foi a Praça Marechal Floriano, no centro, totalmente revitalizada e que também ganhou uma escultura do ET de autoria da artista plástica Michele Vanzetti. A intenção de fazer algo inusitado deu certo e a praça transformou-se em ponto turístico. “É muito comum ver pessoas tirando fotos do reservatório ao longo do dia”, revela Lopes.
Ações - Entretanto, o trabalho da Copasa, em Varginha, não se resume a esse projeto. As ações desenvolvidas modificaram a infra-estrutura local e já atraíram empresas de porte para a cidade de 120 mil habitantes. Anteriormente, ocorriam problemas graves de falta de água e o tratamento de esgoto era inadequado. Hoje, a empresa abastece 97% da população e trata 70% do esgoto coletado, na ETE Santana.
Uma série de outras obras em andamento busca ampliar ainda mais o atendimento à população. A Copasa investe, no momento, R$ 30 milhões na melhoria dos sistemas de tratamento de água e esgotamento sanitário. Em setembro, prevê-se a normalização da produção de água para os próximos 15 anos. “Havia limitação de água no período de estiagem, quando os níveis dos mananciais caíam. Com a finalização das obras, a produção estará garantida”, diz Lopes. As obras incluem uma nova captação no Rio Verde, a construção de adutoras e de uma outra estação de tratamento de água (ETA) para 40 milhões de litros por dia.
A intenção agora é ampliar a cobertura na área de esgotamento sanitário e tratar 100% do esgoto coletado. As intervenções consistem na construção de interceptores e emissários de esgoto e de uma estação de tratamento de esgoto (ETE) na bacia do ribeirão São José. A ETE da bacia do Santana já foi concluída. A Copasa tem a concessão dos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário do município desde 1983.