Gravidez na adolescência, drogas, sexo e preconceito. São alguns dos temas debatidos nas reuniões do Programa de Apoio à Família e ao Adolescente (Pafa), que atende jovens na faixa etária de 12 a 17 anos e seus respectivos pais, empregados da Copasa. Criado em 1997, o Pafa é um espaço de discussão e troca de experiências. A intenção é que os adolescentes reflitam sobre assuntos de interesse nessa fase de mudanças e transformações.
Os módulos são semestrais e contam, em média, com 15 adolescentes. As reuniões semanais mesclam palestras, filmes e dinâmicas de grupo. “As atividades são um pano de fundo para o início das discussões”, disse Suzana Tayer, médica da Divisão de Saúde e Segurança do Trabalho (DVST) e coordenadora do Pafa. Segundo ela, nem o perfil heterogêneo dos participantes impede a interação. “Existe aquela inibição inicial na hora de emitir uma opinião, mas depois ficam todos à vontade”, afirmou. Os pais, também, têm um espaço para discutir sobre os temas da adolescência e ter uma melhor compreensão do processo vivenciado por seus filhos em duas reuniões mensais.
Lorenna de Souza (17), Bernard Machado e Michelli de Souza (18) participaram das primeiras turmas do Pafa e guardam boas lembranças da época. “Aprendi muito com as experiências dos outros”, explicou Lorenna. “Foi muito importante compartilhar pontos de vista diferentes”, complementou Bernard. “No entanto, temos um código de ética. Tudo que é discutido nas reuniões permanece ali”, salientou Michelli.
Os amigos Ricardo Eustáquio (18), Bruno Rafael (15) e José Carlos Batista (14) são integrantes da turma mais recente e também valorizam o tempo preenchido com o programa. “É importante o diálogo para conhecermos e respeitarmos o outro”, disse Ricardo. Ele, por sinal, retornou ao Pafa após uma experiência anterior.
A repercussão do programa ultrapassou os muros da empresa e atingiu a comunidade. Ana Clara Soares e Natália de Castro (15) são colegas de escola e freqüentaram uma das edições. “Apesar de meus pais não trabalharem aqui, fiquei sabendo por meio da Ana Clara e quis participar também”, informou Natália. Os adolescentes Fernando Henrique Barbassa (13), Alife Henrique (16) e Fabrício Marques (13) também já fizeram parte do Pafa.
O programa tem uma parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) para desenvolver, em conjunto, o aprimoramento e a transferência de técnicas e métodos. O Pafa já orientou e auxiliou, desde 2000, mais de 900 pessoas entre adolescentes e pais.
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