Melhorar a qualidade de vida na bacia hidrográfica do Rio das Velhas e servir como modelo para a recuperação de outras bacias do Estado. Estes são os objetivos das diversas reuniões que a Copasa vem participando com prefeitos dos municípios da Região Metropolitana de Belo Horizonte e os principais órgãos envolvidos no processo de despoluição do Rio das Velhas.
O principal foco destas reuniões é a definição de ações conjuntas para a recuperação da qualidade das águas deste manancial, visando o alcance da Meta 2010, proposta pelo Projeto Manuelzão, de navegar, pescar e nadar no Rio das Velhas, em sua passagem pela região metropolitana.
Maior afluente do Rio São Francisco, o Rio das Velhas recebe uma grande carga dos esgotos produzidos na Região Metropolitana, já que em sua bacia se situam as principais cidades do Estado. Com a inauguração da ETE Onça, em conjunto com os demais investimentos já realizados pela empresa em saneamento, destacando a ETE Arrudas já em operação, com o tratamento secundário, desde 2002, a Copasa está dando outro grande passo para mudar este cenário.
Ainda assim, será necessário um grande esforço conjunto por parte dos governos municipais e estadual e das comunidades, para que se possa devolver ao Rio das Velhas suas características naturais, purificando suas águas até o ponto em que as pessoas possam nadar e pescar.
Dentro deste objetivo, a Copasa vem implementando várias ações, como ampliação dos níveis de atendimento com sistemas de esgotamento sanitário, compreendendo redes coletoras, interceptores e, principalmente, Estações de Tratamento de Esgoto (ETE’s) nos municípios em que a empresa tem a concessão desses serviços.
Entretanto, existem algumas que são imprescindíveis, tais como a disseminação do Programa Caça-Esgoto para outras sub-bacias fora dos limites das bacias dos Ribeirões Arrudas e Onça, nos municípios de Belo Horizonte e Contagem, onde estão localizados os maiores contigentes populacionais. O Programa consiste no objetivo incansável da Copasa em encaminhar todos os esgotos gerados nas bacias de contribuições das ETE’s existentes, em implantação e planejadas, para tratamento.
A realização destes trabalhos, no entanto, deverão ser cada vez mais integradas com os municípios, possibilitando que a Copasa possa implantar interceptores e, desta forma, encaminhar os esgotos para as estações de tratamento.