 | A Copasa vem intensificando as ações preventivas nas 14 Áreas de Proteção Especiais (APEs), das quais é responsável, para eliminar as ocorrências de incêndios entre os meses de agosto e novembro - temporada de clima seco e altas temperaturas. De 2003 até hoje, a empresa investiu cerca de R$ 600 mil na aquisição de equipamentos e treinamento de pessoal para atuar na prevenção e combate de incêndios. Parte dos recursos foram aplicados na aquisição e instalação de sete torres de observação, com altura que varia de 6 a 12 metros, em pontos estratégicos nas APEs. Outros equipamentos como motocicletas, barcos e carretinhas com kit básico contendo pás, enxadas, machados, chicotes, rastelos e cilindros costais para jateamento de água a pequenas distâncias e equipamentos básicos de segurança individual (luvas, óculos, botas, cantis e binóculos), também foram adquiridos, com o objetivo de permitir a vigilância e dar mais agilidade no combate aos focos de incêndios. Para manter as áreas preservadas a empresa mantém uma equipe de 220 brigadistas que atuam na fiscalização e manutenção, no entorno das áreas de proteção e de estradas de acesso às matas. Além disso, blitzen ecológicas e outras ações de educação ambiental são realizadas para conscientizar motoristas e moradores do entorno das áreas. Áreas protegidas – Na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) está concentrado o maior percentual de áreas protegidas. São 10 reservas (Bálsamo, Barreiro, Cercadiho, Mutuca, Fechos, Serra Azul, Rola Moça, Rio Manso, Taboões e Vargem das Flores) que representam mais de 17 mil hectares de matas preservadas. Somente na unidade do Parque Estadual do Rola Moça, o grupo é formado por 60 empregados da Copasa que atuam em conjunto com o Instituto Estadual de Florestas (IEF) e o Corpo de Bombeiros. As outras quatro APEs, localizam-se no Norte e Nordeste de Minas Gerais, nas cidades de Diamantina, Medina, Montes Claros e Pedra Azul, onde os trabalhos são concentrados no entorno das barragens. No interior, a área de maior destaque de Minas Gerais é a do rio Juramento, em Montes Claros. A reserva possui mais de 3 mil hectares e é constantemente monitorada contra focos de incêndios, por estar às margens da MG-308. Parte das ações, estão concentradas na conscientização da população, sobre o descarte dos tocos de cigarros e a prática ilegal das queimadas. Nessa região, o trabalho é desenvolvido por 50 brigadistas, que juntamente com os voluntários das comunidades e equipes do IEF e Corpo de Bombeiros, fazem, anualmente, reciclagem sobre as normas de combate ao fogo. Com essas ações desenvolvidas pela Copasa o número de focos de incêndio, vem diminuindo, ano a ano. Em 2002, as queimadas consumiram cerca de 224 hectares das reservas; em 2003, 193; em 2004, 101, em 2005, 45. Em 2006, devido a baixa umidade do ar e a falta de chuva as queimadas atingiram cerca de 126 hectares. Já este ano, até hoje, apenas um foco foi registrado no Parque do Rola-moça, na RMBH, atingindo cerca de 50 hectares. |