Quem passou na manhã desse domingo pela MG-10 percebeu uma movimentação diferente. Aproximadamente 4.500 pessoas participaram da 2ª Meia Maratona Linha Verde e a Copasa mais uma vez esteve presente, distribuindo mais de 150 mil copinhos, antes, durante e depois da corrida, para os corredores e para os espectadores.
De acordo com o organizador do evento, Willian Carvalho, mais conhecido como “Japão”, o apoio da Copasa é importante e sempre bem-vindo. “Com ele conseguimos atender a principal demanda dos maratonistas, uma vez que o consumo de água é essencial para a prova, porque todos precisam se hidratar durante o percurso”, afirmou.
A companhia inovou esse ano com a instalação de dois túneis refrescantes, com seis metros de comprimento por quatro metros de altura, para a passagem dos atletas, que percorreram mais de 21 quilômetros de distância. A largada foi no quilômetro 20 da MG-10, na altura do bairro Cipriano, em Vespasiano, na Grande BH. Os corredores seguiram pela avenida Cristiano Machado e passaram pelo Túnel da Lagoinha. A chegada foi na Praça da Estação, no Centro da capital.
No mesmo dia, também com o apoio da Copasa, aconteceu a Corrida da Família, que integra a Meia Maratona Linha Verde. Os participantes dessa corrida percorreram quase seis quilômetros. Os corredores largaram em frente ao Hotel Ouro Minas e seguiram até a Praça da Estação.
Há quatro anos, a portadora de deficiência visual Isabel da Silva, 47, participa de maratonas. “Essa é uma das melhores provas. O percurso é sem obstáculos, o que no meu caso é essencial”, ressaltou. Para Isabel, que consumiu cerca de dez copos de água na prova, ter água disponível durante todo o percurso é importante. “A hidratação é imprescindível para meu desempenho”, explicou.
Antônio Ferreira, 35, corredor profissional há 12 anos e estudante de Nutrição, participou de 40 competições. Ele também fez a Meia Maratona Linha Verde no ano passado e gostou do percurso. Em 2008 ficou em sétimo lugar e recebeu um prêmio de R$ 500 e troféu. Na prova, priorizou carboidratos e bastante água para hidratar. ”A necessidade de ingerir líquido aumenta por causa do calor.”
Campeões
A primeira colocação de cada categoria ganhou R$ 10 mil. Na categoria ‘Masculino’ deu Brasil: Damião Ancelmo de Souza venceu a prova com 1h5min26seg. O segundo foi o queniano Biwott Stanley com o tempo de 1h5min27seg. O brasileiro Frank Caldeira ficou com o terceiro lugar do pódio ao fazer 1h5min41seg.
No ‘Feminino’, a queniana Eunice Kirwa venceu a prova com 1h16min8seg. A queniana Anne Bererwe ficou em segundo com 1h16min11seg e a brasileira Márcia Lúcia Alves, em terceiro com o tempo de 1h19min47seg.
Os melhores esportistas do Brasil estão na 2ª Meia Maratona Linha Verde, entre eles, Frank Caldeira. Segundo o organizador da prova, Willian Carvalho, “essa é a melhor prova oficial em Minas Gerais e está no calendário mundial”. Willian aproveitou a oportunidade e correu pela primeira vez com uma câmera para registrar o percurso. “Essa segunda edição da competição teve o objetivo de colocar BH no roteiro das grandes corridas de rua do Brasil. A capital já sedia a Volta Internacional da Pampulha, mas não tinha, até 2008, nenhuma meia maratona.”