A Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) de Montes Claros será concluída até agosto deste ano, devendo ser cumprido integralmente o cronograma das obras. A garantia foi dada pelo diretor de Operação Norte da Copasa, Márcio Kangussu, que, recentemente, visitou o canteiro de obras da ETE.
Na ocasião, o diretor apresentou ao prefeito de Montes Claros, Luiz Tadeu Leite, e seus assessores, o detalhamento das obras. A estação tratamento irá receber, no total, investimentos da ordem de R$ 130 milhões do Estado, contando ainda com a parceria do Município.
Márcio Kangussu destaca que o encontro com chefe do Executivo foi muito produtivo no sentido de manter a parceria entre a Copasa e a Prefeitura, para garantir a continuidade dos serviços. “Como prestadora de serviços à população, o propósito da empresa é fazer o melhor possível para atender Montes Claros. Dentro deste contexto, é fundamental o bom entendimento com o gestor municipal”, declarou.
Ele ressalta a importância da construção da ETE, lembrando que o empreendimento é a maior obra em execução em Montes Claros, atualmente, gerando cerca de 500 empregos. “Exatamente pela importância da obra, estamos desenvolvendo todos os esforços para que o cronograma dos serviços seja cumprido religiosamente e ela possa ser concluída dentro do tempo previsto, conforme termo de acordo firmado com o Ministério Público do Meio Ambiente”, observa o diretor de Operação da Copasa.
Kangussu lembra, ainda, da importância ambiental da Estação de Tratamento de Esgoto, que vai garantir a despoluição do Rio Vieira e do Rio Verde Grande, contribuindo ainda para a revitalização da Bacia do Rio São Francisco.
O EMPRENDIMENTO - A ETE ocupa um terreno de cerca de 26 hectares (260 mil metros quadrados. Ela terá uma capacidade para o tratamento de 43,2 milhões de litros de esgotos por dia. De acordo com informações da Copasa, 90% das obras físicas já foram concluídas. 50% dos equipamentos para o tratamento de esgoto já foram instalados. Os outros 50% foram adquiridos e estão em processo de produção nas indústrias fornecedoras. A estrutura do empreendimento é complementada ainda por redes interceptoras e unidades coletoras ao longo dos rios e córregos que atravessam a área urbana.