O Bird – Banco Internacional para Reconstrução e o Desenvolvimento está pesquisando em mais de 30 países modelos tecnológicos e de gestão sustentáveis para financiar projetos de saneamento em comunidades rurais. Entre os Estados brasileiros, Minas Gerais foi escolhido pelo trabalho desenvolvido pela Copanor - Copasa Serviços de Saneamento Integrado do Norte e Nordeste de Minas Gerais S/A.
A Copanor foi criada pelo Governo do Estado, em agosto de 2007, com o desafio de buscar a universalização dos serviços de água e esgoto no norte e nordeste de Minas. Numa primeira etapa, a subsidiária abrange 92 municípios dos Vales do Jequitinhonha, Mucuri, São Mateus, Itanhém, Buranhém e Jucuruçu.
O objetivo da Copanor é atender, com serviços de qualidade e tarifas compatíveis à realidade socioeconômica da região onde ainda não foi possível resolver as questões de saneamento. Ela é responsável pela execução das obras de construção de reservatórios, estações de tratamento de água e esgotos, implantação de redes de distribuição de água, redes coletoras e interceptores de esgoto e módulos sanitários e de serviços domésticos nas sedes municipais e em localidades com população entre 200 e 5.000 habitantes. Hoje, a Copanor já está presente em aproximadamente 38 mil residências de 64 localidades, beneficiando cerca de 140 mil pessoas.
Na oportunidade, Márcio Kangussu, presidente da Copanor, citou que uma das inovações propostas para a subsidiária está a utilização de um modelo tecnológico e organizacional que permite o aumento da eficiência e a redução de custos operacionais, possibilitando minimizar as desigualdades regionais. Para ele, o modelo da Copanor é o que a população precisa e o que é possível fazer para levar saneamento para todos, acrescentando: “Minas está dando um exemplo para o Brasil com este projeto pioneiro. Isso só esta sendo possível graças a sensibilidade e visão do Governador Aécio Neves e Antonio Anastasia e do apoio da Copasa”.
O consultor do Bird, Wilson Rocha, acrescentou, ainda, que tem uma admiração pela Copasa e por isto aposta que o modelo da Copanor será, entre todas as companhias de saneamento do Brasil, a melhor alternativa.