As obras dos jovens artistas revelam as recentes pesquisas que envolvem: vídeo, fotografia, instalação, objeto, desenho e outras técnicas. A opção de fazer as duas individuais juntas tem como objetivo acirrar o embate e proporcionar um diálogo entre artistas, que mesmo com temáticas distantes contam com outros fatores agregadores como o fato de serem da mesma geração e terem estudado na mesma escola, ou ainda, até pelo fato de já terem realizados trabalhos em parceria.
Esses trabalhos surgiram de uma vontade dos próprios artistas de ver suas idéias em comum serem reproduzidas a partir de vivências completamente distintas. “A forma como a coisa acontece, a simbiose, é a parte mais interessante dessa experiência”, diz Rafael Perpétuo. Suas obras constituem de maneiras diferentes uma relação de aproximação com o espaço na forma de instalações que compõe uma cartografia pessoal.
Já Felipe de Ávila constantemente apresenta dicotomias materiais e conceituais em seus trabalhos. Situações onde o arranjo material cria um questionamento, um apontamento abrangente e não focado no objeto em si, mas criando um novo signo.
Seus trabalhos são desenvolvidos a partir de material vario, onde a carga ideológica que permeia os objetos permite ao imaginário criar um outro. As tríades compõem em cada imagem uma intenção perfeitamente palpável dentro de sua imaterialidade, onde opostos ou paralelos se tornam complementares. Dimensões que até então eram somente brutas emergem para além da própria substância e ganham um sentido de peso e leveza mútuos que se equilibram.
O lançamento do catálogo da exposição acontecerá no dia 10 de maio, às 19h, ocasião em que acontecerá um encontro de artistas e alguns convidados especiais para discutir as obras e seus processos e promover maior interação do publico com os artistas num encontro casual e mais edificante.
Sobre os artistas
Felipe de Ávila é bacharel em Artes Plásticas, com especialização em Fotografia e Escultura, pela Escola Guignard da Universidade Estadual de Minas Gerais – UEMG, em 2009, e em Publicidade e Propaganda, pelo Centro Universitário de Belo Horizonte, em 2005. Participou de várias exposições individuais como: Projeto Tudo a Ver, no espaço de Artes Big Shopping, em Contagem; Garimpos, no Centro Cultural República do Jambreiro, em Nova Lima; X Mostra Interna da Escola Guignard, em Belo Horizonte, entre outras. Também participou de produções coletivas como: Itinerância 29º Bienal de São Paulo; Exposição Laurie Anderson “I in U – Eu em Tu”, no Centro Cultural Banco do Brasil, em São Paulo; Exposição Centenário Tancredo Neves, na galeria Arlinda Correa Lima e Genesco Murta, no Palácio das Artes; entre outras.
Rafael Perpétuo está bacharelando em Artes Plásticas pela Escola Guignard da Universidade do Estado de Minas Gerais – UEMG, com habilitação em Litografia e Escultura. Em 2009, concluiu o projeto “Deslizamentos – o deslocamento e a ruína daquilo que chamamos de lugar” com orientação do prof. Sebastião Miguel, como bolsista da APBI/FAPEMIG. Participou das exposições: A Twist in the Myth, na Galeria Paulo Campos Guimarães, da biblioteca Estadual Luiz de Bessa, em 2007, e Orientações, no Palácio das Artes, em 2008, ambas em Belo Horizonte. Também teve a participação de coletivas como: Urban Jealousy, Bienal de Terra, em Terra/Irã; Premiados X - Mostra Interna da Escola Guignard, em Belo Horizonte; Jogos de Guerra, Memorial da América Latina, em São Paulo, entre outras.
Obra de Arte de Felipe de Ávila, intitulada “Degraal” | Obras de Rafael Perpétuo, intitulada “Contra” |
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Informações: galeriadearte@copasa.com.br
Histórico da Galeria