Copasa apoia seminário sobre as políticas de resíduos sólidos
Home > A Copasa > A Empresa
Para discutir um tema fundamental para o presente e o futuro do meio ambiente, a Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (Abes-MG) promoveu, este mês (junho), o seminário “A implantação das políticas de resíduos sólidos”. Apoiado pela Copasa, o evento reuniu mais de 70 empregados da Companhia, entre eles o coordenador de Projetos Estratégicos – Gestão de Resíduos Sólidos, Ronaldo Matias de Souza; e o gerente da Divisão de Saneamento Rural (DVSR), José Maurício Resende que mediaram mesas de debates.
A Presidente da Abes-MG, Célia Rennó, destacou que, para a Associação, o assunto sempre foi prioritário e ressaltou: “temos o costume de trabalhar o tema de maneira muito acadêmica. Por isso, decidimos realizar, com o apoio da Copasa, um evento no qual pudéssemos dar uma visão mais geral e prática do assunto. E a participação de vários técnicos da empresa aqui hoje reforça a importância do assunto, bastante estratégico para a Companhia”.
“Atualmente, esse é o maior problema ambiental enfrentado. Por isso, esse tipo de debate é muito interessante e possibilita discutir desde as políticas nacional e estadual de resíduos sólidos até as tecnologias possíveis para tratamento desses resíduos e as consequências da disposição inadequada”, explicou Ronaldo Matias. Ele ainda acrescentou que o evento é uma excelente oportunidade para todos os agentes públicos e a sociedade civil perceberem a relevância da discussão e se engajarem no sentido de reverter esse cenário que se configura como um problema que a sociedade ainda não conseguiu resolver plenamente.
Para Jose Maurício, o evento da Abes-MG é um marco para todo o estado. “Aqui foram apresentadas várias experiências de aterros não só sanitários, mas também de construção civil. Também pudemos perceber que esse é um mercado amplo em que devemos atuar”.
Um dos participantes do seminário foi o técnico em meio ambiente da Divisão de Operação e Manutenção Norte (DVMN), José Ponciano Neto. Para ele, o encontro veio no momento certo. “Essa não é uma discussão apenas de Minas, mas do mundo. E as empresas de saneamento são as mais prejudicadas com isso. Os depósitos inadequados encontram-se localizados próximos a nascentes e áreas de recargas de aquíferos e vão direto para os lençóis freáticos, inviabilizando a captação de água subterrânea”.
Ele ainda lembrou que os aterros sanitários geralmente são construídos com material de má qualidade, o que também permite que os resíduos caiam nos lençóis freáticos. “Se não procurarmos por tecnologias mais avançadas, até 2014 não conseguiremos acabar com os lixões”, destacou ele, lembrando a lei 12.305, que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), aprovada em 2010. Ponciano ainda aproveitou para chamar a atenção para a necessidade de se instituir uma agência reguladora para o assunto, que ainda não existe.
Rua Mar De Espanha, 525 — Bairro Santo Antônio
30330-900, Belo Horizonte, MG — CNPJ 17.281.106/0001-03
AVISO DE COOKIES
Este site utiliza cookies e outras tecnologias de rastreamento para melhorar sua experiência de navegação para os seguintes propósitos: para ativar a funcionalidade básica do site, para proporcionar uma melhor experiência no site, para medir o seu interesse nos nossos produtos e serviços e para personalizar as interações de marketing, para exibir anúncios que sejam mais relevantes para você.