Representantes dos legislativos municipais de Igarapé e Juatuba ficaram surpreendidos com estrutura de abastecimento da Região Metropolitana de Belo Horizonte

Com o objetivo de aproximar e melhorar a interlocução da Copasa com o legislativo municipal, a Diretoria de Operação Metropolitana (DMT) da Copasa, recebeu vereadores de Igarapé e Juatuba no Sistema Rio Manso, em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), na última quarta-feira, 05/07.

Os visitantes conheceram os processos e as tecnologias utilizadas para captação, tratamento e distribuição da água que abastece parte da população da RMBH, bem como as ações e as estratégias utilizadas pela Companhia para o enfrentamento da crise hídrica em 2015, entre elas, a construção da Captação do Rio Paraopeba.

Para o vereador de Juatuba, Jurandir Santos, a visita permitiu ter uma mostra do comprometimento e seriedade do trabalho realizado pela Copasa. “Como representante da população, ter conhecimento dessa estrutura nos dá a garantia de que o produto fornecido pela Companhia é de qualidade. É uma estrutura de primeiro mundo”, comentou.

De acordo com o superintendente de Operação da Metropolitana (SPMT), José Antônio Portella, a cada quinzena, vereadores das cidades atendidas pelo Sistema Integrado da RMBH serão convidados a conhecerem as instalações da Copasa. “Pretendemos mostrar a todos o tamanho e a importância do sistema utilizado pela Copasa para o abastecimento da população”, informou.
    
Rio Manso
O Sistema Rio Manso, inaugurado em 1991, é um dos três reservatórios que compõe o Sistema Paraopeba. Localizado em Brumadinho, há 65 km de Belo Horizonte, a unidade é responsável por 33% da demanda de água da RMBH.  O espelho d’água da barragem é de aproximadamente 10,8 Km², em seu nível de água normal (781,00 metros), sendo que nessa mesma cota o volume de água acumulado é de 150,7 milhões de metros cúbicos, abrangendo os municípios de Brumadinho, Rio Manso, Crucilândia, Itatiaiuçu e Bonfim.

Atualmente a Estação de Tratamento de Água, juntamente com a captação do Rio Paraopeba, produz uma média de 4.350 litros por segundo. A captação de água é do tipo superficial realizada no reservatório formado pelo barramento do Rio Manso, e também a fio d’água no Rio Paraopeba (nova captação).

O Sistema Rio Manso, desde fevereiro de 2014, vem passando por reformas para ampliação e modernização das instalações. As obras são realizadas por  meio do contrato de Parceria Público Privada (PPP),  no valor de R$ 500,6 milhões, e estão praticamente concluídas.  Englobam a ampliação do sistema de produção de água dos atuais 345,6 milhões de litros por dia para 501,12 milhões de litros por dia. Elas compreendem a expansão da Estação de Tratamento de Água (ETA); das subestações elétricas e das elevatórias de água bruta e tratada; duplicação da adutora de água tratada em aproximadamente 16 quilômetros; construção de uma central geradora de energia elétrica capaz de reduzir parte dos custos no sistema, e reservatórios com capacidade total de 45 mil metros cúbicos, que funcionarão prioritariamente nos horários de maior consumo.

O Centro de Operação Regional, já em funcionamento, utiliza tecnologia de ponta, e está conectado ao Centro de Operação de Sistemas (COS) da Copasa, proporcionando ações operacionais com rapidez, de modo a atender as demandas de água nos dias de maior consumo e ações emergenciais.

Captação do Rio Paraopeba
Em operação desde dezembro de 2015, a unidade permite o bombeamento de até 5,0 mil litros de água bruta por segundo, captada no Rio Paraopeba, em Brumadinho. A água é aduzida através de 5,3 quilômetros de redes (adutora de aço), com diâmetro de 1,5 metros, até a Estação de Tratamento de Água (ETA) do Rio Manso.

O empreendimento que envolveu recursos de R$ 128,4 milhões, aportados pelo Governo de Minas Gerais, garantirá o abastecimento de água da RMBH pelos próximos 20 anos, uma vez que com a utilização da captação, principalmente durante a temporada de chuvas, permitirá a recuperação do nível da água do reservatório para o enfrentamento do período seco.